E eu fugisse para junto do Poema
por uns tempos, por uma vida inteira
até à beira-mar da praia ensolarada
onde repousa Deus.
E passeasse junto às ondas que se quebram
rindo como o marulho do mar
e fosse, correndo nessa praia,
a criatura, a criação e a liberdade.
E me sentasse na areia molhada
com a cabeça apoiada nos joelhos abraçados
a ouvir muito mais que a voz do mar:
a voz de Deus a ler-me o meu Poema.
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